17 de nov. de 2010

A lua e a janela

Em noite sem luar, fico deslocado, tentando me achar
Da janela, não vejo mais que frestas e rachaduras...
Mesmo assim me fixo diante dela e penso:
Se por horas eu ficar, você vai reparar?
Talvez sim, talvez não, você não parece mais se importar
Há algum tempo atrás, tive a sensação de que você viria.

Enchi-me de esperança e diante dessa janela que antigamente se abria,
Prometi a mim mesmo que te esperaria
Pensei que não chegaríamos tão cedo a este ponto,
Uma poesia ou uma confição?
Não sei dizer ao certo,
Talvez seja apenas algo que estava guardado no coração
Olha, talvez não haja mais tempo,

Esta janela aparentemente esta tão rachada, talvez não abra.
Sinto a cabeça como um turbilhão procurando por uma solução.
Arranque ela fora coloque uma melhor no lugar.
Talvez com alguns ajustes ela eu possa concertar,
E dessa forma através dela a lua volto a enxergar,
Então passaremos dias a fio, eu você a janela e a lua?

Talvez a única coisa certa seja o luar, pois toda noite é ele quem faz a vida rimar
Então prometo que volto todas as noites, para frente dá minha pequena janela quebrada,
E não importa se sou eu, você a lua... não importa mais nada.
Pois mesmo que ela ainda não abra,
Assim como em um dia nublado eu sei que acima das nuvens,
A lua se encontra do outro lado.


- Poesia criada em parceria com a minha amiga Marrie =)

2 comentários:

Olá, aqui é o cabeludo, após o sinal deixe seu recado, que logo mais eu vou ler, prometo! rs